this story starts some forty years back in time. back then, in my parents house, the only music we had came from a AM radio.
this was how my mom kept up to date with the news and also followed mass every day.
and while I didn’t care much about it, it was something that kept her company during the day, when most of us were away, me at school, dad at work.
it started out as a simple chord progression, vaguely inspired on a video about a vintage synth arpeggiator by Espen Kraft, it then turned into a full featured production, done on Ableton Live with a BIG help from my good friend Pedro Dias
oh, and it’s also a birthday present :)
the track was first released to my soundcloud account, here: https://soundcloud.com/luis-correia-758216743/highway-58
attribution links below
Roland Jupiter-8 The Arpeggiator
Pedro Dias
so this is a new set of posts dedicated to my maker side of things. no promises will be made regarding how many or how often these posts will be made.
and this first post is about restoring tools, specifically old power tools. last year my brother in law gave me a bunch of tools in various state of conservation. the first one I kinda fixed was an old German made drill press.
2016 foi o ano em que a Ubisoft não lançou nenhum jogo da “saga” Assassin’s Creed. e ainda bem que não lançou, tendo estado focada na produção daquela que (para mim) foi a melhor adaptação de um jogo para o grande ecrã. não escondo que sou fã incondicional da série de jogos, tendo practicamente todos menos o mais recente, Syndicate
sim claro, os dois filmes Tomb Raider com a Angelina Jolie foram um grande passo nesta direcção e segundo parece este ano vamos ter mais um filme desta série que é um filme reboot do reboot do jogo que veio trazer de novo o prazer de jogar novamente com a Lara Croft
é sabido que eu tenho um certo fascínio pelas arcades antigas que tanta diversão nos deram no século passado e por essa razão até andei a construir a minha arcade de mesa com os meus colegas do OOZLabs, onde filmamos todo o processo.
se uma das pessoas que me levou a enveredar por esta aventura é o Celso Martinho, outra é o Luís Sobral, também conhecido por “The Arcade Man”.
o percurso deste blog é no mínimo estranho.
começa lá atrás, em Agosto de 2005 no blogger usando obviamente tecnologia Google.
três anos depois, resolvo aventurar-me pela novidade de ter o meu próprio domínio e monto o blog num servidor escondido no outro lado do mundo e escolho usar um software obscuro, dotclear e faço a primeira importação sem problemas a partir do blogspot.
seguindo a filosofia open-source, participo no projecto ao traduzir várias versões do software para Português de Portugal.
já estou a trabalhar aqui faz um pouco mais de 15 anos, tempo suficiente para pensar em mudanças.
durante grande parte desse tempo, uns 11 anos talvez, estive numa área interessante onde havia criatividade e espaço para a inovação. certo é que nos últimos meses desse periodo a coisa piorou consideravelmente, fruto da politização dos serviços e aumento brutal da burocracia (vulgo papelada irrelevante).
o foco da atenção de quem chefia deixou de ser o nosso “produto interno” e passou a ser “agradar aos doutores e engenheiros”.
o meu amigo Pedro Rebelo lançou ontem um pedido para todos nós respondermos a um pequeno questionário online.
tem um título que diz praticamente tudo:
“Sobre os valores que se atribuem à imagem fotográfica no Instagram”
logo aqui aparece o primeiro problema, alguém achar que uma foto no Instagram terá qualquer valor para além de aparecer num ecran minúsculo ou numa página web.
sim, eu fiquei a saber durante a discussão que tivemos que uma destas fotos foi vendida por $90.
algures lá para o meio do ano, farão dez anos que eu me aventurei pela nova moda da época, os blogs.
sim eu sei, eu já tinha tido “websites pessoais” anteriormente, tanto no geocities (1997) como no terravista, (ambos entretanto defuntos)
mas a coisa dos blogs era mais simples de gerir, não tinhamos que andar com HTML para a frente e para trás.
enfim, o primeiro post (no blogspot) foi a 5 de agosto de 2005, e desde então que muitos mais viram a luz do dia.
Confesso que ainda ouço todas as musicas tocadas no sábado passado no Coliseu pelo mestre José Cid.
Este não é o José Cid que vocês aprenderam a odiar. Não é o “macaco que gosta de banana” nem “o favas com chouriço”. Esses foram os precalços de uma vida como artista num país em que sair fora da caixa era praticamente garantia de pouco ou nenhum sucesso comercial.
Também não é o artista nú com o seu primeiro disco de ouro, fruto de um protesto contra o formato playlist das rádios nacionais, que tratou de aniquilar a música nacional.
preciso de colocar coisas no ether, coloca-las de forma pública para que outros entendam “cenas”, já que a paciência tem sido pouca.
ando farto de muita coisa, especialmente das pessoas e suas atitudes. penso que tenho criado uma certa aversão à estupidez, o que é mais ou menos espectável numa pessoa que esteja há mais de 10 anos na mesma organização.
farto das decisões da política por decreto, farto da falta de decisões em processos fundamentais que vão afectar toda a organização, farto da falta de tomates para enfrentar o que tem que ser enfrentado e finalmente, a falta de visão de como é que a organização se quer ver a si mesma daqui a vá, cinco anos.
lembrei-me de criar uma playlist no meu canal no YouTube que contenha todo o conteúdo relacionado com as minhas investigações sobre multicopters.
podem ver aqui todos os vídeos ordenados cronologicamente onde aparece a evolução desde o bicopter original até ao tricopter na sua versão actual.
diz que está na moda criar estas coisas de modo a dar aos visitantes uma melhor experiência de visualização do canal, tendo as coisas organizaditas.
estava planeado há séculos, mas faltou a paciência para o concretizar até agora.
ontem do nada o blog começou a dar erros e resolvi migrar isto tudo de um lado para o outro.
sei que se perderam links, imagens e outros media antigos, paciência.
o que interessa mesmo é o texto, as letras, as palavras e as ideias e continuar a escrever, que é o que dá vida ao blog
ou como passei a odiar Scorpions
em meados dos anos 80 do século passado, trabalhava eu numa pequena fábrica que “manufacturava” umas aparelhagens Hi-Fi da marca AKAI. Neste cenário idílico de pastos e campo entre Trajouce a Abóboda, produziam-se equipamentos segundo o maior rigor japonês.
para contextualizar a geração corrente, por aparelhagem leia-se, um conjunto de: receptor de rádio, leitor e gravador de cassetes, gira-discos de vinil, amplificador e colunas. sim, está ausente o leitor de CD’s porque apesar de já ter sido inventado, não era comum ser comercializado em Portugal.
(ou como ser criativo no uso de produtos de higiene feminina)
Todos nós em algum ponto da vida tivemos um chefe. Bom ou mau, sabedor ou idiota, foi ele que comandou as tropas durante todo o tempo que esteve a cargo da “equipa”.
Circula pela net uma imagem que distingue visualmente o chefe do líder. E é de líderes que precisamos, já chegam os chefes mesquinhos que grassam o nosso povo.
muito tempo sem escrever, tanto para dizer.
continua a vida, o tempo não pára, tal como o arrastão continua a dragar o fundo do mar, sem se preocupar com as consequências.
e continua, sem parar.
mesmo.
por estes lados as coisas teem andado, umas vezes melhor, outras vezes pior.
houve sucesso na maioria dos casos, alguns falhanços pelo meio, não há que enganar.
o maior sucesso foi sem dúvida a conclusão da licenciatura, em Outubro de 2013, após dois meses a dar no duro e com muita edição documental.
A receita que vou aqui colocar é inspirada quase na totalidade no link que podem encontrar no fim do post [1].
É sem qualquer dúvida extremamente simples de preparar e executar, só demora perto de 40 minutos no forno e no tempo que escolhermos deixar levedar (que terá sempre que ser pelo menos uma hora).
Ingredientes:
400mg Farinha Trigo 65 100mg Farinha Centeio Integral 400gr água tépida (37.5C) 10gr fermento fresco de padeiro 1 colher de chá de sal marinho
decidiu que já tinha trabalhado o suficiente, desligou o computador, disse um lacónico “até amanhã” aos colegas e saiu. em vez de usar o elevador, resolveu ir pelas escadas até à porta de saída, caminhou pelo parqueamento até onde tinha o carro estacionado. entrou no carro e suspirou “que dia!”. saiu do parque e conduziu sem rumo, pela estrada velha, pelo meio das povoações. a inquietude começou a assola-lo pois havia algo de muito errado com tudo o que se passava à sua volta.
já passava das onze da manhã quando decidi desviar da estrada principal.
seguir uma placa que indica um monumento ou ruína é por vezes sinal de locais com muita paz e sossego, nomeadamente quando estamos a falar de sítios perdidos no mapa.
e lá fui, seguindo a estrada estreita, à qual o meu GPS nem se atreveu a dar qualquer classificação, do tipo EM ou mesmo CM. não, desistiu logo e disse lacóniamente “caminho desconhecido”.
December 8 2011, 4:54 AM by Luis Correia
esta coisa de ter que estar constantemente a inventar nos escritos para a universidade, é coisa que me tem estado a irritar solenemente.
e mais, aquela paranóia que eles têm pelas referências bibliográficas, o abuso puro pelos formatos idiotas de criar documentos, é pá, irrita-me.
solenemente.
mas pronto, para termos o tal canudo temos que seguir as idiotices académicas.
estamos no final de 2011 e ainda há quem nos entregue documentos em papel, pois ‘é mais fácil de seguir’…
(November 8 2011, 8:13 AM by Luis Correia)
over do it.
that’s it really.
try small, baby steps
you’ll make it
even
if all odds seem to be against you
if not sooner
then eventually 😛
no final da semana passada o mundo online ficou “chocado” com o anúncio de que o [posterous.com|posterous.com|en|posterous.com] iria encerrar as portas a 30 de Abril.
nada que não fosse de espantar, já que quase tudo o que o twitter compra, ou é esmagado, aglutinado ou simplesmente extinto.
portanto a partir de hoje irei colocar aqui, por ordem cronológica todos os textos que foram escritos no site stuff.loide.net, que era um posterous space.
há uma teoria interessante no imaginário popular que diz que as consolas, depois de modificadas para funcionar com jogos “alternativos”, avariam.
apesar de não gostar, posso usar também o termo “jailbreak” para explicar o que é a modificação, e uso este termo para explicar também a teoria de que quem faz jailbreak ao iPhone, iPad e iPod, causa um impacto brutal na autonomia da bateria.
pois bem, sobre as consolas digo que, entre outros factores, as falhas no funcionamento das mesmas devem-se a erros graves de design.
voltando a revisitar um assunto já com alguns anos por este lado, mais uma vez vejo-me virado para continuar a criação de uma arcade.
desta vez, o objectivo é construir o adaptador de joysticks e botões para teclado USB.
agarrando no projecto [mamepanel|http://vusb.wikidot.com/project:mamepanel|en|mamepanel], e com base neste pequeno kit [breaduino|http://www.ptrobotics.com/product.php?id_product=747|pt|breaduino PTRobotics], penso ser possível prosseguir sem grandes entraves.
falta apenas determinar se conseguimos fazer isto com o cristal de 16Mhz que vem com o kit ou se temos que ir arranjar um de 12Mhz (frequência mais comum em dispositivos USB).
escrevo sem vontade de o fazer. talvez pela falta de tempo, concentração ou mesmo de pura inépcia de produzir algo de verdadeiramente novo.
mas penso que vou conseguir.
este foi um ano particularmente difícil. fez um ano que uma das pessoas mais importantes para mim, nos deixou, e ainda nada foi escrito. a seu tempo, a seu tempo.
entre projectos de trabalho, coisas de geek, ideias que nunca irão ver a luz do dia, apresentações no codebits, projectos largamente falhados, este ano que passou teve de tudo.