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nove meses de silêncio

muito tempo sem escrever, tanto para dizer.

continua a vida, o tempo não pára, tal como o arrastão continua a dragar o fundo do mar, sem se preocupar com as consequências.

e continua, sem parar.

mesmo.

por estes lados as coisas teem andado, umas vezes melhor, outras vezes pior.

houve sucesso na maioria dos casos, alguns falhanços pelo meio, não há que enganar.

o maior sucesso foi sem dúvida a conclusão da licenciatura, em Outubro de 2013, após dois meses a dar no duro e com muita edição documental. em retroespectiva, foram três anos algo duros, mas que agora eu diria que foram mais fáceis do que eu poderia ter pensado no inicio. foi acima de tudo uma grande aventura, em que a ajuda dos 5 uatla boys foi preciosa se não crucial mesmo para o sucesso total. dos cinco, só dois ainda não completaram o trabalho de fim de curso. será para breve, penso eu.

naquilo que paga os melões, houve também mudanças, mas ainda é cedo para perceber. cada vez mais estamos distantes dos reais utilizadores dos nossos produtos. o resultado é simples, as prioridades deixam de ser as reais e passam a ser as políticas. uma tristeza, cada vez mais tenho VERGONHA de dizer onde trabalho.

está instaurada a política do chefe “penso higiénico”, absorve tudo de um lado e cola-se ao que está em cima. resultado prático: uma cagada. mas não são todos assim, existem raras excepções.

finalmente consigo montar um zingarelho que voa, um tricopter. este é a terceira iteração de “coisas que voam” e desta vez penso ter feito um bom trabalho. há vídeos no meu canal do [|https://youtube.com/user/lfcorreia|en|youtube], uns melhores, outros piores, mas todos de certa forma divertidos.

nos últimos dois anos os meus progenitores deixaram-nos. ambos por doença, o que é uma merda.

salva-nos a descendência, que continuamente nos faz rir, chorar e enervar.

é o ciclo da vida.

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mais coisas num futuro breve, que hoje a inspiração não dá para muito mais.