49 anos e muito pouca paciência

preciso de colocar coisas no ether, coloca-las de forma pública para que outros entendam “cenas”, já que a paciência tem sido pouca. ando farto de muita coisa, especialmente das pessoas e suas atitudes. penso que tenho criado uma certa aversão à estupidez, o que é mais ou menos espectável numa pessoa que esteja há mais de 10 anos na mesma organização. farto das decisões da política por decreto, farto da falta de decisões em processos fundamentais que vão afectar toda a organização, farto da falta de tomates para enfrentar o que tem que ser enfrentado e finalmente, a falta de visão de como é que a organização se quer ver a si mesma daqui a vá, cinco anos.

Nova playlist no Youtube

lembrei-me de criar uma playlist no meu canal no YouTube que contenha todo o conteúdo relacionado com as minhas investigações sobre multicopters. podem ver aqui todos os vídeos ordenados cronologicamente onde aparece a evolução desde o bicopter original até ao tricopter na sua versão actual. diz que está na moda criar estas coisas de modo a dar aos visitantes uma melhor experiência de visualização do canal, tendo as coisas organizaditas.

adeus Dotclear, olá WordPress

estava planeado há séculos, mas faltou a paciência para o concretizar até agora. ontem do nada o blog começou a dar erros e resolvi migrar isto tudo de um lado para o outro. sei que se perderam links, imagens e outros media antigos, paciência. o que interessa mesmo é o texto, as letras, as palavras e as ideias e continuar a escrever, que é o que dá vida ao blog

o disco mal prensado

ou como passei a odiar Scorpions em meados dos anos 80 do século passado, trabalhava eu numa pequena fábrica que “manufacturava” umas aparelhagens Hi-Fi da marca AKAI. Neste cenário idílico de pastos e campo entre Trajouce a Abóboda, produziam-se equipamentos segundo o maior rigor japonês. para contextualizar a geração corrente, por aparelhagem leia-se, um conjunto de: receptor de rádio, leitor e gravador de cassetes, gira-discos de vinil, amplificador e colunas. sim, está ausente o leitor de CD’s porque apesar de já ter sido inventado, não era comum ser comercializado em Portugal.

A teoria do chefe

(ou como ser criativo no uso de produtos de higiene feminina) Todos nós em algum ponto da vida tivemos um chefe. Bom ou mau, sabedor ou idiota, foi ele que comandou as tropas durante todo o tempo que esteve a cargo da “equipa”. Circula pela net uma imagem que distingue visualmente o chefe do líder. E é de líderes que precisamos, já chegam os chefes mesquinhos que grassam o nosso povo.

nove meses de silêncio

muito tempo sem escrever, tanto para dizer. continua a vida, o tempo não pára, tal como o arrastão continua a dragar o fundo do mar, sem se preocupar com as consequências. e continua, sem parar. mesmo. por estes lados as coisas teem andado, umas vezes melhor, outras vezes pior. houve sucesso na maioria dos casos, alguns falhanços pelo meio, não há que enganar. o maior sucesso foi sem dúvida a conclusão da licenciatura, em Outubro de 2013, após dois meses a dar no duro e com muita edição documental.

Pão de Trigo e Centeio

A receita que vou aqui colocar é inspirada quase na totalidade no link que podem encontrar no fim do post [1]. É sem qualquer dúvida extremamente simples de preparar e executar, só demora perto de 40 minutos no forno e no tempo que escolhermos deixar levedar (que terá sempre que ser pelo menos uma hora). Ingredientes: 400mg Farinha Trigo 65 100mg Farinha Centeio Integral 400gr água tépida (37.5C) 10gr fermento fresco de padeiro

naquele dia

decidiu que já tinha trabalhado o suficiente, desligou o computador, disse um lacónico “até amanhã” aos colegas e saiu. em vez de usar o elevador, resolveu ir pelas escadas até à porta de saída, caminhou pelo parqueamento até onde tinha o carro estacionado. entrou no carro e suspirou “que dia!”. saiu do parque e conduziu sem rumo, pela estrada velha, pelo meio das povoações. a inquietude começou a assola-lo pois havia algo de muito errado com tudo o que se passava à sua volta.

tubo de escape

já passava das onze da manhã quando decidi desviar da estrada principal. seguir uma placa que indica um monumento ou ruína é por vezes sinal de locais com muita paz e sossego, nomeadamente quando estamos a falar de sítios perdidos no mapa. e lá fui, seguindo a estrada estreita, à qual o meu GPS nem se atreveu a dar qualquer classificação, do tipo EM ou mesmo CM. não, desistiu logo e disse lacóniamente “caminho desconhecido”.

a inventar desde 2010

December 8 2011, 4:54 AM by Luis Correia esta coisa de ter que estar constantemente a inventar nos escritos para a universidade, é coisa que me tem estado a irritar solenemente. e mais, aquela paranóia que eles têm pelas referências bibliográficas, o abuso puro pelos formatos idiotas de criar documentos, é pá, irrita-me. solenemente. mas pronto, para termos o tal canudo temos que seguir as idiotices académicas. estamos no final de 2011 e ainda há quem nos entregue documentos em papel, pois ‘é mais fácil de seguir’…