este é o ano do “vi”, mais propriamente o ano do sexto [|http://codebits.eu|en|codebits].
espero ser aceite para esta edição, dado que gostei da experiência de ter apresentado uma talk [|http://videos.sapo.pt/tTZj5VG9zyaHrazC9yud|pt|sobre a construção de um bi-copter], e de voltar a ver as pessoas que tinha conhecido no ano anterior.
para quem não conhece, o codebits é um evento diversificado em que podemos conhecer pessoas interessantes do mundo da informática (mas não só), onde podemos ver apresentações sobre todo o tipo de temas, como fazer ovos moles e lançar balões para a estratoesfera.
chegou atrasada,
como já era habitual.
pediu um sumo de laranja,
com gelo e sem palhinha.
depois de um olá distante,
virou-se para a janela e
sorriu para o horizonte.
suspirou e disse:
“Sabes, tenho saudades do Verão”
e bebeu o sumo gelado,
como se estivessem 38C na rua,
em vez da chuva e neve que caíam lá fora.
a licença de utilização deste blog mudou hoje para CC-BY-NC-SA.
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((http://i.creativecommons.org/l/by-nc-sa/3.0/88×31.png))
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e é tudo por agora, esta alteração cobre também todos os artigos publicados até agora.
Durante a sessão de perguntas e respostas após ter dado a talk no codebits, fui abordado sobre vários aspectos.
Um deles, aquele que mais insistiram foi o facto de eu estar a usar uma forma de controlar o bicopter completamente nova, e apontavam-na como a razão para a falha do projecto.
É certo que usar uma app criada do zero para o efeito introduz variáveis desconhecidas.
Mas a grande verdade é esta, duas semanas após ter apresentado o bicopter ao público, um amigo de longa data entregou-me um avião de esferovite com um sistema de rádio de 27Mhz “old school”.
How I’m building my bi-copter with Arduino and Android
[How I’m building my bi-copter with Arduino and Android
]1
(apresentado no dia 12 de Novembro de 2012)
Nesta altura já tinha sido feito tudo o que estava ao meu alcance, no que dizia respeito ao hardware para o bicopter.
Só faltava afinar alguns pormenores na app Android para controlo.
Claro que se não fosse a ajuda do Rafael (@metalweirdo), ainda hoje estaria às voltas com a aplicação.
Completamente minado pelo RedBull, estava mentalizado de que a apresentação iria ser um fracasso, no ponto de vista de ‘não voo’, e focando-me apenas na informação de explicar o que é que correu mal e como resolver os problemas que foram detectados.
Final de Setembro de 2011, já estava decidido o aspecto da coisa.
Erros desta escolha de montagem:
giroscópio longe do centro de gravidade desiquilibrio na montagem dos motores pouca massa do conjunto
tenho aqui uns textos agendados para serem escritos sobre vários temas, mas nenhum realmente pronto para publicação.
a saber, irei falar de:
o meu pai, o artesão
o regresso às aulas
a minha participação no Codebits deste ano
a construção do bi-copter
aqui, em breve
Em meados de Outubro, mostro ao mundo o primeiro vídeo do bicopter.
A versão do hardware e software que está no bicopter, vai mudar muito pouco ou quase nada em relação ao que foi apresentado no Codebits 2011.
Daqui em diante, todo o esforço será feito no software Android, principalmente com a preciosa ajuda do Rafael Pato, que tratou dos menus como um mestre.
Os ajuste finais foram feitos a horas de apresentar a talk, bem ao estilo Português.
Em meados de Setembro, já tinha todos os blocos prontos no que diz respeito às partes lógicas do bicopter.
Nesta foto, já estava decidido a forma de como iria proceder à montagem dos motores e respectivos servos.
Os testes estavam a ser feitos com o meu Arduino Duemilanove, pois não fazia ainda sentido ligar tudo de forma definitiva.
Esta montagem tinha duas das peças mais intricadas que eu fabriquei até à data, tudo feito manualmente sem recurso a torre de furação, nem a torno.
Assim que chegou o primeiro conjunto de motores brushless + ESC, tratei logo de fazer testes com o Arduino, usando apenas a saída PWM para colocar o motor nos vários modos, armado, on e off.
2011-08-25 <td style="text-align: center;"> </td>
Este módulo é o responsável por receber os comandos vindos do telemóvel e entregar ao Arduino via porta série.
2011-08-02 Assim que o recebi, tratei logo de descobrir a forma de alterar a velocidade para o máximo possível, 115200 baud, assim como os outros parametros de configuração.
Embora a taxa de envio de dados para o MultiWii não deva ultrapassar os 50Hz, tal como se passa em todos os outros tipos de comandos, achei por bem elevar ao máximo.
algumas fotos tiradas durante o Codebits 2011 pelo Nuno Dantas
perto de um ano atrás, eu tive a brilhante ideia de construir assim do nada um helicóptero multi-rotor e apresentar no Codebits 2011.
a coisa não correu muito bem (o heli não levantou voo) mas serviu como lição para futuros desenvolvimentos.
podem ver aqui How I’m building my bi-copter with Arduino and Android o vídeo da apresentação.
entre agora e o próximo codebits, vou colocando aqui fotos de drafts do desenvolvimento da versão 2.
mais um dia,
ocorre uma vez em cada ano, inexoravelmente, como se fosse mesmo mesmo obrigatório,
o aniversário.
este ano em circunstâncias menos felizes, com muitas preocupações, com muitos pensamentos negativistas.
a vida troca-nos as voltas por vezes, não há nada a fazer.
essa coisa difícil, que tem um fim conhecido, a morte. nenhum de nós a quer, mas no fim, ela está lá, à nossa espera.
eu já tinha escrito várias vezes sobre este assunto no blog.
como primeiro dia de férias, nada como implementar uma ideia que já por cá andava há algum tempo e desatar a desmontar todo o meu sistema de acesso à Internet.
com efeito, tinha tudo isto ao meu lado, de uma forma, erm… hum… um pouco atabalhoada.
pensando bem no equipamento que cá tenho, fazia todo o sentido ter tudo o mais próximo possível da entrada da linha ADSL, já que estou um pouco distante da central PT, e a esta distância, todos os centímetros contam.
há coisas do diabo.
há quem diga que o [Sapo|http://www.sapo.pt|pt] é uma espécie de Google Português, há também, como em todo o lado, quem diga que o sapo é ‘evil’.
é uma empresa de tecnologia como tantas outras por esse mundo fora, e que se esforça por produzir algo que ajude a empresa mãe a ter lucros.
mas é também uma empresa que se preocupa por divulgar informação e eventos, tal como o [Codebits|http://codebits.
ontem faltou colocar aqui as notas obtidas nas doze cadeiras do primeiro ano.
1º semestre:
FSI – 15.64
FTIC – 12.03
MI 1 – 10.57
GaTIC – 12.7
SSTI 1 – 10 (nota obtida em exame)
MAC 1 – 15.35
2º semestre:
IHM – 15.5
MQ – 10
TPDC – 12
TSWI – 14.6
GEE – 15.53
SSTI 2 – 12.88
podemos dizer que a média arredondada disto tudo dá treze (13) valores, não é nada mau para quem não estudava há vinte e oito anos 🙂
e pronto, lá consegui concluir o primeiro ano da licenciatura em STI na Universidade Atlântica.
teve os seus altos e baixos, algumas notas melhores do que outras, professores excelentes e professores francamente maus.
houve de tudo, portanto.
mantive no segundo semestre a mesma média nas notas que obtive no primeiro, um treze tão sómente.
sei perfeitamente que podia ter feito muito melhor, já que havia margem para tal.
culpo um dos professores por ser altamente críptico na descrição dos trabalhos e como tal, muito semítico a dar notas.
neste momento já só me faltam três testes, dois deles a prometer luta, e acabo o segundo semestre.
em primeira análise, diria que houve um grande excesso de confiança face aos resultados obtidos no primeiro semestre, e que me fizeram ter um pouco menos de atenção relativamente à matéria.
se no primeiro semestre ninguém fazia ideia para o que é que vinha, neste segundo pudemos de alguma forma entender melhor a mecânica do estudo universitário, e adaptar o método de estudo.
hoje conheci o Joe Best (@supirinho), dacozinha.net.
entreguei-lhe uma amostra de um picante feito em casa, com requintes de invenção.
a caminho do local do encontro, lembrei-me que, já que estou em casa em estudos universitários, podia dar-me ao luxo de fazer um prato, altamente calórico e rico em proteína, só porque sim.
e então pensei, vou comprar duas salsichas frescas e um pedaço de bacon, e fazer uma fritada mista.
hoje conduzi pela primeira vez no troço final da CRIL.
levou só vinte anos a ficar pronta.
mas o povo, esse povo bronco que temos em Portugal, esse não aprende.
está certo, também foi num domingo, dia em que os carros vao dar uma volta para disfarçar o cheiro a naftalina, mas o facto é que esta gente anda na estrada como anda no shopping, a ver montras.
é de uma tal estupidez que me aflige.
no passado sábado eu e mais quatro moços fizemos uma viagem ao Porto.
641 Km num dia 🙂
dirão talvez que fomos todos um pouco loucos. e talvez tenhamos sido.
mas a razão para a viagem foi suficientemente forte para tal, assistir a uma palestra do [Richard Stallman|http://pt.wikipedia.org/wiki/Richard_Matthew_Stallman|pt] sobre o problema das patentes de software.
Portugal é um dos países da Europa que ainda não tem este flagelo que assola o desenvolvimento de software pelo mundo fora, especialmente os USA.
fruto de alguma insatisfação sobre posições políticas de alguns países face à crise financeira pela qual Portugal está a passar, nomeadamente a Finlandia, houve quem se lembrasse de criar um vídeo para explicar o país brilhante em que tenho o orgulho de viver.
e sem mais comentários, deixo aqui o [link para o vídeo|http://youtu.be/XXw5fMIYGqg|en], já que parece que o dotclear não está a colaborar com o embed…
foi antes de ter ido de férias, aqui há umas semanas que um [colega|http://nosatwork.com|pt] me disse, “é pá tu vai mas é ouvir o [programa lado b|http://programaladob.com|pt], para veres o que é boa música”.
e eu, contrariado, mas bem mandado, lá fui.
que espanto!
que surpresa!
que delicía foi começar a ouvir os primeiros programas, escolhidos quase ao acaso de entre os mais de 100 que estão disponíveis no arquivo.