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uma volta (quase) á chuva

os maduros atacam de novo, e desta vez com uma participação especial…

eram perto das 9 da matina de um domingo qualquer, quando um dos maduros me telefona a avisar que já tinha chegado ao local onde iria haver o crime que vou passar a descrever, e eu ainda de robe, semi-humido do banho… passados mais uns minutos e outro que me toca a dizer que já chegou… bom, tem mesmo que ser, vamos ao ataque…

encostos de cabeça retirados, bancos rebatidos, roda da frente desmontada, mantimentos carregados, liquidos no saco, GPS carregado, telefone idem e fazer-me á estrada que já se faz tarde.

durante o caminho comentavamos “caso não dê para o passeio, lá teremos que ir a uma pastelaria ou coisa afim, que isto de levantar cedo num domingo não é facil”… e coiso e tal, tá um tempinho da treta (para não dizer asneiras) e o amigo tomtom lá nos ia indicando o caminho para chegarmos de carro ao destino.

encontrado que foi o terceiro dos quatro participantes, reunimo-nos no que pensavamos ser a base de apoio, o que se veio a revelar correcto.

biclas montadas, farnel no saco, vestimentas apuradas, capacetes e luvas a postos, ligó-GPS para a posteridade e bora ao caminho.

no inicio foi muito fácil, 200 metros a direito, seguidos por uma bela de uma descida para fazer de forma mais ou menos alucinada. queixas do convidado especial que “já não fazia isto há uns 20 anos” (como se ele tivesse razão para se queixar), e lá fomos andando.

a consistencia do terreno nesta altura alternava entre a lama-cola e a lama-nhanha, com alguns pedaços de terra semi-consistente. eh lá, que lindo lago… falhada que foi a minha tentativa de o passar a pedalar, e não querendo iniciar o passeio de pés molhados, tomei a decisão de usar a berma e de uma forma menos ortodoxa, lá consegui vencer o obstáculo.

e eis que chegámos ao fim da descida… tudo o que desce, sobe… lá comecei a penar monte a cima, mais ou menos rodeado pelo resto do pessoal que a pé ou montado, fazia com que eu fizesse figura feia.

chegados ao cimo, eu o cota pedi tréguas e uns minutos para restabelecer o ritmo cardiaco, coisa que para quem tem como eu alguns quilitos a mais não é facil…

lá fomos então desta vez em asfalto, deixando definitivamente para trás toda a terra e lama. passámos por dentro do Sobreiro e ás tantas virámos por qualquer razão que me escapa para o Caminho da Arrebenta… que nome tão apropriado para uma volta simpática de bicicleta.

a volta foi penosa, já que vimos o destino do outro (longinquo) lado do vale, mas a preserverança e a vontade levaram a melhor, há que não desistir e pedalar (até porque chamar um taxi para levar 4 manos e sus ciclos nao devia ficar nada barato).

fizemos uma paragem da praxe para retirar a lama á base de jactos de água fornecida por uma estação de serviço e pedalámos com vontade lá para os lados da cidade. voltinha da praxe em frente ao convento e logo viramos na esquina da pastelaria que serve os bolinhos aos tansos (quero dizer, aos tansoseuntes :)), continuámos a pedalar em direcção do cemitério, aproveitando uma bela descida em que a pedalação foi largamente reduzida…

antes de chegar ao fim, lá fiz uma paragem para comprar o belo do panito de mafra, juntamente com uma caixa com reservas calóricas (açucar) para passar melhor a tarde.

para os mais curiosos aqui fica o link para o [track do passeio|http://www.loide.net/f/20080113-Mafra-LC-LS-JA-PD.kmz|pt] visivel no google earth e para os pobres de espirito (ou que teem a mania que tudo o que a Google faz é ‘evil’) fica o link para verem o passeio no [maps.google.com |http://maps.google.com/maps?f=q&hl=en&q=http://www.loide.net/f/20080113-Mafra-LC-LS-JA-PD.kmz|pt] 😛

fiquem bem, os seguintes iram andar por aqui também