a quatro do meio
mais um dia,
ocorre uma vez em cada ano, inexoravelmente, como se fosse mesmo mesmo obrigatório,
o aniversário.
este ano em circunstâncias menos felizes, com muitas preocupações, com muitos pensamentos negativistas.
a vida troca-nos as voltas por vezes, não há nada a fazer.
essa coisa difícil, que tem um fim conhecido, a morte. nenhum de nós a quer, mas no fim, ela está lá, à nossa espera.
eu já tinha escrito várias vezes sobre este assunto no blog. o que está diferente agora é um familiar no limiar daquela palavra que nenhum de nós quer ouvir falar. terminal.
em resposta ao título do post, estou a quatro anos do meio século, não que eu queira, mas é assim que a vida me manda, à fava, à merda ou simplesmente à indiferença com que costuma tratar os humanos.
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já me questionaram o porquê de não ter escrito nada desde agosto.
setembro tem sido um mês carregado de coisas boas e coisas más.
das coisas boas tenho os amigos. tanto os físicos como os virtuais, todos têm ajudado QB a superar os problemas da vida!
nas más, sinceramente não quero falar sequer.
o futuro adivinha-se negro, disso não tenho qualquer dúvida. só espero ter a força necessária para poder enfrentar os dias difíceis que se adivinham. calculo eu que deve acontecer tudo ao mesmo tempo, de forma a causar o maior impacto possível, em total respeito pela estúpida [Lei de Murphy|http://en.wikipedia.org/wiki/Murphy%27s_law|en].
mas espero que tudo corra pelo melhor, tenho muito amor do meu lado, com isso sei que posso contar!
parabens a mim, yay…