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um filho, uma arvore, um livro

dizem os anciãos da nossa tribo que só somos considerados homens depois de ter conseguido três coisas na vida, criar um filho, plantar uma arvore e escrever um livro. pessoalmente ainda só fiz uma delas e nem mesmo essa foi da forma completa como manda a tribo.

o António Bento por outro lado, já tem dois filhos e acabou de lançar o terceiro livro. e de repente, no sábado passado, na Biblioteca de Telheiras o [Fragmentos|http://www.pedepagina.pt/fragmentos.htm|pt] foi apresentado ao público. confesso que ainda não o li, mas adivinho desde já o enorme prazer que irei ter assim que iniciar a leitura. sei que tem vários textos escritos ao longo de alguns anos e que muitos deles serviram de ‘legenda’

é muito agradável saber que um espirito inovador e sem preconceitos, medos e incertezas por fazer algo de muito diferente está na verdade ao alcance de cada um. talvez eu venha a publicar uma das muitas histórias que andam pela minha mente, talvez a sós, talvez acompanhado, mas sempre no pensamento positivo de que fazer algo realmente diferente não é só para os mais afortunados.

este livro deve ser lido como se presenciassemos um por-do-sol num dia de verão, em tons laranja-avermelhados, ou como se saboreássemos um conhaque raro e antigo, como se vissemos pela primeira vez o amanhecer, como se fosse um dia perfeito. fica ao critério de cada um, mas para mim as pequenas coisas da vida devem ser apreciadas com tempo e prazer.

desejo-te um bom futuro, não só para a escrita, como para a corrida, o convivio, o trabalho (cada vez mais difícil), a saude e acima de tudo para o amor

(ah, e em relação à profecia da tribo, desconheço se já plantou uma arvore, mas desconfio que talvez sim)

raramente acontece, mas este post teve algumas cinco alterações até ter ficado nesta forma, e mesmo assim não estou completamente satisfeito