virtualização
o assunto hoje é muito caustico, preparem-se!
trata de uma prova de conceito muito em voga nos dias que correm que que consiste em tentar com que uma equipa funcione sobre os principios básicos da auto-gestão, mas indexado ao facto do chefe ser virtual. na verdade é muito simples, ora vejam:
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nunca se fazem reuniões com toda a equipa a não ser que que haja indícios de motim,
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cada colaborador é mantido na maior ignorancia possível,
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o conceito de equipa está apenas no papel e no que se diz aos outros de fora,
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nada é planeado préviamente,
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trabalhar em cima do joelho passa a ser comum,
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e tudo é excepção, logo a excepção passa a ser a regra,
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para aborrecer o pessoal, dão-se umas tarefas sem nexo algum, só para entreter e distrair,
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nada se faz no tempo certo, até ao ponto em que aquilo que alguem prometeu tem que ser mesmo feito,
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e o importante são sempre os doutores e engenheiros, independentemente do que há para fazer.
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já chega, voces estão a perceber a ideia
mas o que realmente chateia são as distribuições de tarefas por ‘trinta e um de boca’, como nada fica escrito, é depois dificil explicar o que se anda a fazer, pois não há provas. isso e as reuniões de corredor, que são explicadas pelo ponto 1. quando alguem avisa de algo que viu ou leu e que lhe parece relevante, é imediatamente mandado calar, pois estamos de facto a pisar nos pontos 2, 5 e 9. manda-se fazer algo a um e pergunta-se a outro se já está feito, pontos 2 e 3. “isto é extremamente urgente”, é um frase comum e cobre praticamente todos os pontos, com maior destaque para 1, 2, 4, 6 e 8.
todos estes exemplos são uma demonstração clara de que a virtualização é o futuro, não tenham dúvidas
p.s. havia muito mais para dissertar, mas como estou com fome, vou comer algo. pode ser que se estiver inspirado venha continuar 🙂